É sem sentido, sem ordem, talvez sem fim. Realmente um resultado de falta de criatividade, ou não.
Mais uma história de um certo rapaz ou de uma certa moça, enfim, de um certo ninguém.
Faltavam-me digamos que personagens enquanto eu pensava em escrever algo no bloco de notas, faltava-me quase tudo, mas a vontade de escrever alguma coisa era maior. Sem alcool ou alguém interessante que me desse criatividade para no mínimo criar um rascunho do que em algumas horas eu pudesse achar ''bom'' pra por no blog.
É uma besteira achar que eu nunca mais vá postar nada aqui, alias falar sobre isso vai criar um futuro bloqueio, tenho medo.
Nesse tempo que relativamente eu perdi aqui, pensando, escrevendo e apagando, muita coisa podia ter acontecido, aliás, não precisava ser muita coisa, apenas um detalhe podia desencadear uma estória daquelas que tu até cria uma intimidade, uma espécie de identificação que tu cria depois de criar algo.
Realmente eu não precisarei de filhos, isso se meus cadernos continuarem inteiros. Isso não vai acontecer, digo no sentido deles -os cadernos- nunca serem destruídos, rasgado ou riscados, principalmente por que isso seria obra de um filho meu.
Eu realmente não tava afim de prolongar esse 'texto' afinal ele no fundo não
diz nada, e também não tenho essa pretenção.
Prometo voltar com coisas melhores do que o post que segue.
Um certo personagem sem nome, que não tinha vícios, nem manias, nem um grande amor, nem uma história trágica à contar e também com facilidade poderia descrever toda sua vida -que estava em torno de 40 anos- em um papel de 24 linhas, caminhava pela primeira vez pelo bairro onde nasceu, quero dizer, ele usou desde de que nasceu, deu seus primeiros passos, e fez seu caminho para a escola e depois o caminho para o emprego sempre pela mesma rua, era uma espécie de medo que ele tinha, uma falta de coragem de tentar ver o tamanho do mundo ao seu redor, era muito sem graça sua vida, poucas emoções além das Copas do Mundo que ele havia visto antes de sua TV pifar e ele ter medo de procurar pelo bairro por uma eletrônica ou loja de eletrodomésticos, mas enfim, ele caminhava pelo bairro e em 20 minutos acabou encontrando:
- A mulher da sua vida.
- O carro que gostaria de ter
- Novos vizinhos
- Uma loja de eletrônicos
e o carro que fez ele ver o fim.
Fui
Há 11 anos
Um comentário:
Adoro essa sua verdade escondida e esse teu tom doce *:
Postar um comentário